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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Viagem de trabalho não é turismo

Logo quando fui contratada eu já sabia que teria que fazer um treinamento, o qual seria no México ou no Peru. Após a definição do lugar, fiquei sabendo que iria para Lima, capital do Peru para fazer um treinamento de rating (análise financeira e notação de empresa).

Fiquei muito animada, afinal, estava tendo a oportunidade de conhecer mais um país (doce ilusão...)

Cheguei no Peru terça-feira no horário do almoço, o treinamento estava marcado para começar na quarta, ou seja tínhamos a tarde e noite livre. Na tarde aproveitei para descansar...  5 horas de viagem e a diferença de fuso horário (+3 no Peru) me deixaram muito cansada...

A noite, na recepção do hotel me informei sobre o point da cidade! Peguei um táxi e fui para a praça Larcomar, localizada na cidade Miraflores e próximo ao oceano.. Me falaram que lá havia um shopping, muitos restaurantes e baladas.

Ao chegar vi uma praça com alguns bancos e meia dúzia de pessoas sentadas, eu questionei o taxista se era lá mesmo, ele confirmou. Ainda na dúvida desci, um guarda logo percebeu que eu estava perdida e me perguntou onde eu queria ir, eu respondi que queria ir na praça Larcomar, ele disse que era lá mesmo, mas... ele apontou para o outro lado da praça e disse que eu deveria descer as escadas.

Quando eu me aproximei... Me deparei com um shopping de 3 andares, enorme e cheio de gente, bem abaixo do nível da praça! Não sei como descrever o lugar, chegando você não vê nada, mas quando você desce, o lugar é maravilhoso em cima de uma montanha e quando você se aproxima das barras de proteção, é possível ver a altura do lugar e o mar... inacreditável...

A vista que eu tive quando cheguei...

Mas olha como na verdade é...

A vista é maravilhosa!

Andei pelas lojas, parei em um barzinho chamado Chilis, parecia um bar mexicano, aproveitei para saborear a cerveja peruana e comer um lanchinho.

Voltei para o hotel cedo, afinal o dia seguinte seria pesado!
No café da manhã no hotel conheci o pessoal que participaria do treinamento: uma argentina, dois mexicanos, duas peruanas e um francês!

Os dias seguintes foram repletos de aprendizado. Íamos para a empresa cedo (o hotel ficava pertinho da empresa, íamos a pé mesmo!), passávamos o dia todo em uma sala de reunião.


No primeiro dia e parte do segundo dia foram dedicados para o aprendizado técnico da avaliação e notação de uma empresa; parte do segundo dia e no terceiro discutimos casos reais e avaliamos algumas empresas, cada um dos analistas tinha um portfólio de +ou- 5 empresas.


A noite, business dinner! Conheci três restaurantes, um melhor que o outro:


(i) Na quarta fomos no Brujas de Cachiche: Com uma decoração medieval, a ideia desse restaurante é recriar as receitas ancestrais das diversas civilizações que já habitaram no Peru, porém numa releitura sofisticada.

Brujas de Cachiche
(ii) Na quinta, a escolha foi pelo restaurante L27, o lugar é maravilhoso, com um luxo de tirar o fôlego!



(iii) Na sexta, o plano era: jantar e badalar! E para fechar com chave de ouro o presidente da empresa nos levou ao Cala Restaurante. Um restaurante de frente para o mar, com um ambiente agradável e extremamente sofisticado.
Cala Restaurante Bar Lounge
Depois do jantar, a galera estava bem animada para sair para dançar, mas ao sair vimos que no térreo havia um bar, com direito a DJ e muita gente animada! Ficamos por lá mesmo, curtindo a noite peruana!

Bom, deu para perceber que não tive a oportunidade de fazer turismo, nem compras... (dizem que tudo é muito barato lá...). Não deu nem para comprar a bandeira do país para a minha coleção...

Bom, o que comer no Peru:

* Lombo saltado: Seu nome peculiar se origina no uso de uma carne tipo "lombo", ou seja, fina, sem gordura e macia que tem que ser preparada ao estilo chinês, dando pulos na frigideira, como pulo em espanhol é salto e por isso saltado ("saltear la carne"). Esse prato originou-se nos primeiros botecos que os imigrantes chineses abriram em Lima. Sua preparação e a presença do molho shoyu evidenciam a mestiçagem culinária.

* Ceviche: Cebiche, ceviche ou seviche, é um prato de origem peruana baseado em peixe cru marinado em suco de limão ou lima ou outro citrico. O essencial é que o pescado seja branco (sem muita gordura, nem músculo vermelho), mas de carne firme; camarão, lagosta ou mesmo polvo podem também ser usados.

* Risoto de camarão... Dispensa comentários...

E claro para beber: Pisco!
O Pisco é o principal elemento de uma bebida muito famosa: o Pisco Sauer ou Pisco Sour. É uma bebida bastante cremosa, forte e atraente. Aí vai a receitinha:

  • 250 ml de suco de limão (tirar os fiapos brancos de dentro da fruta)
  • 600 ml de pisco
  • 200 g de açúcar de confeiteiro
  • 2 claras de ovos
  • gelo a gosto
Muito bom!

Então é isso galera, já tenho coisas para contar sobre as minhas primeiras semanas em São Paulo, mas se eu escrevesse agora, seria influenciada pelo o que estou sentindo nesse processo de adaptação (não estou gostando muito não...). Mas sei que isso pode mudar (e vai!), então prefiro esperar um pouco mais para escrever!

Um grande beijo
Aless


domingo, 27 de novembro de 2011

Acho que não vou conseguir parar de escrever...

Ter um blog exige muita disciplina e tempo para mantê-lo atualizado e interessante... Confesso que esse não é o meu dom...  

Mas depois que comecei a escrever, e principalmente receber mensagens de pessoas que leram, gostaram e, mais ainda, que me escreveram e-mails pessoais me dizendo que gostavam de como eu escrevo e que queriam continuar lendo meu blog... Senti que eu devia continuar...

Talvez eu não escreva com tanta frequência, talvez eu só escreva quando me der vontade ou talvez eu escreva quando eu achar que eu tenha algo de interessante para contar...

O meu trabalho começou já faz um mês... Posso dizer que estou trabalhando como gente grande. Nunca imaginei que trabalhar em uma grande empresa, fosse exigir tanta responsabilidade e que teria tanta cobrança. Mas por outro lado, as pessoas maravilhosas que conheci compensam toda a cobrança.

A minha equipe é maravilhosa (talvez eu esteja falando isso porque estamos nos conhecendo, talvez eu mude de idéia com o tempo...). Mas agora está tudo muito bem, já conheci pessoas que posso dizer que são especiais e que com o tempo se tornarão grandes amigos.

Aos poucos estou me desligando da Europa, embora, mesmo na empresa muitos ainda me perguntam algumas coisas de lá, eu gosto de falar sobre o que vivi, mas de certa forma ainda me faz pensar no tempo que vivi em um mundo totalmente diferente...

Há uns cinco anos atrás, conversando com meu namorado, eu dizia que tinha um sonho, um sonho em trabalhar em uma empresa em que eu conversasse com uma pessoa em inglês e conversasse com outra ao lado em francês. Posso dizer que realizei esse sonho.

Alguns sabem que a empresa em que eu trabalho fica em São Paulo, e eu ainda moro em Campinas (120 km), ainda estou indo e voltando todos os dias. Sim, acordo às 4:30 da manhã e chego às 19:30. É um desafio a cada dia...

Mas já encontrei um lugar para morar, me mudo daqui uma semana... Acho que terei muitas coisas para contar de uma caipira na cidade grande de São Paulo!

Se eu contar tudo o que aconteceu nesse primeiro mês, daria um livro... Já perdi o fretado, já agitei um happy hour no fretado, que virou tradição em todas as sextas-feiras, já fiz o que não devia, já fiz a minha primeira visita a um cliente, já levei bronca! Mas também já fui elogiada!, já almocei com estagiários,  gestores e com a diretora da empresa!

Semana que vem terei um treinamento em um país da América Latina, será um treinamento de análise financeira de empresa e rating. Estou super ansiosa, acho que terei coisas interessantes para contar!

Esse post, é só para recomeçar com o blog, ainda estou pensando em um novo nome...  Afinal,  uma nova fase da minha vida se inicia!

Bjussss
Aless




sexta-feira, 4 de novembro de 2011

É hora de finalizar...

Depois de morar um ano na França e fazer desse blog um diário, no qual registrei alguns dos momentos que passei nesse maravilhoso país, é hora de finalizar essa etapa da minha vida...

Afinal o que é "Estudar na França" (título do blog)?
Sei que esse blog se tornou mais um diário de viagem do que um blog de alguém que estuda em outro país. Mas vou tentar responder a pegunta que fiz acima:

Morar na França é:
* Chegar no mês de setembro e achar que nunca passou tanto frio na vida
* Ver nevar pela primeira vez, dançar e cantar sob os flocos de neve
* Tentar se comunicar e não conseguir entender o que o outro está falando nem se fazer entender
* Receber a primeira ligação em francês e achar que foi tudo uma M.
* Conhecer um monte de gente de outros países, dividir experiências, culturas e culinária
* Fazer skype quase todos os dias
* Estudar muito, achar que foi super mal na prova e depois ver que até deu para passar
* Viajar pela Europa e conhecer 10 países em um ano
* Andar de metrô todos os dias, reclamar, mas depois sentir falta
* Pegar os jornais que são distribuídos no metrô todos os dias, ler, mesmo se não entende algumas palavras
* Fazer pic-nic no jardim da Cidade Universitária
* Tomar vinho de 1,50 euro
* Tomar cerveja quente
* Receber a bolsa de estudo, e quando faltar dois dias para receber a próxima parcela não ter mais nenhum dinheiro
* Sair para balada, perder o último metrô e voltar a pé para casa
* Ir no supermercado, fazer a compra da semana, convidar os amigos para seu quarto e acabar com toda a compra da semana
* Dançar muito em todas festas, e se não tiver festa, dançar do mesmo jeito nas reuniões que fazíamos nos quartos da residência estudantil, dançar até mesmo na mesa de estudo
* Ir no cinema ou no teatro e dar risada quando todo mundo dá, mesmo quando você não entende alguma coisa
* Ir no restaurante e ficar perguntando o que é cada prato ou bebida
* É conhecer uma família francesa adorável, a qual te leva para viajar e te trata como filha
* Na época do solde (promoção) convidar os amigos e ir fazer compras
* Comer muito fast food
* Ficar muito feliz quando algum amigo brasileiro vai para França
* Não entender os estrangeiros (em todos os sentidos)
* Ouvir falar muito do Brasil (bem e mal)
* Conhecer pessoas nos mais inusitados momentos e lugares. E ter uma melhor amiga francesa que a conheceu por acaso em um bar
* Fazer estágio em uma empresa francesa e todos se surpreenderem com a cultura brasileira
* E nessa empresa, ser querida e ver os olhos da sua chef cheio de lágrimas na sua partida
* Fazer caipirinha e todo mundo da festa parar para te olhar e pedir mais uma
* Puxar uma quadrilha em francês na festa junina 
* Dizer que sua nacionalidade é francesa para um brasileiro e se divertir muito ao "tentar" aprender o português
* Ficar com uma música na cabeça e ouvir todos os dias, até quando seus vizinhos de quarto pedem pelo amor de Deus mudar de música
* Ir cozinhar com os amigos mas não fazer absolutamente nada e enrolar dizendo que não tem dons culinários, mas participa moralmente, dando motivação
* É falar Bonjour e a outra pessoa perguntar de qual país da América Latina você é
* É chorar porque seus amigos loucos ficaram brincando com o seu sotaque
* É chorar mais ainda quando esses amigos loucos voltam para os seus países
* É aprender a dançar música indiana, africana, argentina e mostrar um pouquinho do nosso forró
* É fazer uma festa de despedida em que todos os seus amigos vão para te dizer adeus e você só conseguir chorar
* É voltar para o Brasil e em menos de um mês já estar empregada no emprego dos seus sonhos
* É já ter uma viagem internacional marcada pela empresa

Enfim, estudar na França é enfrentar todos os seus medos e se abrir para o novo e desconhecido, estudar na França é chegar nesse país chorando com medo do que nos espera e viajar 9:30 horas chorando de novo na volta pensando em tudo o que viveu nesse ano.

Muito obrigada à todos que fizeram parte da minha vida nesse ano. Ninguém sabe o que estou sentindo e sofrendo agora. Todos os dias penso em tudo que vivi nesse país: todos os momentos, todas as risadas, todas as lágrimas, todas as pessoas que cruzaram meu caminho... Me lembro de tudo, desde o dia em que cheguei, sem conhecer as pessoas, até o dia em que parti e que vieram na minha despedida quase todos os amigos que fiz. Vieram se despedir  e me desejar um bom recomeço.

Confesso que não está sendo fácil, sinto falta da minha liberdade, das festas, sinto falta de falar em francês. Sinto saudades da lavanderia, do jardim, do meu quarto, tão pequeno... mas tão meu...

O melhor disso tudo é que tenho amigos queridos pelo mundo inteiro, e claro, amadureci muito. Sou muito grata por tudo o que tive e vivi na França. É graça a tudo isso que hoje já estou empregada em uma ótima empresa e muita coisa me espera.

Talvez eu mude o nome do blog e continue a escrever, talvez eu termine com o blog aqui mesmo, talvez eu me case, (ou talvez eu compre uma bicicleta!), talvez eu tire um ano sabático e faça a volta ao mundo e assim, talvez eu descubra o mundo e detalhe aqui minhas experiências ...Talvez eu trabalhe tanto ao ponto de  me tornar uma pessoa chata,  talvez eu tenha filhos logo, talvez, talvez, talvez...  

Um grande beijo carinhoso,

Alessandra Ferreira da Silva                                                          





quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Os Deuses (e as deusas) gregos


É difícil escrever aqui no blog sem me deixar influenciar por tudo o que estou sentido agora (depressão pós Europa). Mas vou tentar ser neutra, escrever como se eu ainda estivesse lá...

Na sexta-feira em que os meus pais voltaram para o Brasil, foi o dia mais corrido e mais louco da minha vida.

Resumidadamente: Acordei às 3:00hs da manhã para acompanhá-los ao aeroporto. Eles embarcaram às 4:30hs. Me despedi e fiquei no aeroporto até às 6:00hs porque o primeiro ônibus era nesse horário. Fiquei estudando no saguão do aeroporto, porque naquele mesmo dia era a apresentação da minha tese na faculdade. Voltei para casa, estudei, dormi, estudei mais um pouquinho e fui para a faculdade.

Apresentei. Deu tudo certo, embora estivesse bem nervosa e cansada. Claro que recebi críticas, mas também recebi elogios, o elogio que mais gostei foi que o meu tema era o mais interessante e original apresentado até aquele momento. E a crítica mais pesada foi que eles esperavam uma conclusão com mais dados e estatísticas para comprovar a minha tese. Enfim, passou! Quer dizer passei! Agora posso dizer que sou mestranda em Finanças de Empresa!

Saí correndo da faculdade, fiz minha mala e fiz uma maratona para chegar a tempo no aeroporto para encontrar minhas amigas e embarcar!

(agora o post)
Ainda antes de voltar para o Brasil, fiz a minha última viagem pela Europa.
A escolha foi boa, embora o contexto político e econômico do país levasse a crer que não era o melhor momento para ir a Grécia.



O planejamento dessa viagem foi o mais original, na verdade não houve planejamento algum! Eramos 4 meninas, duas francesas, uma cambojana e a brasileira aqui!

O voo estava previsto para chegar às 2hs da manhã. O grupo já foi dividido logo na chegada à Atenas. Minhas amigas francesas, muito cautelosas reservaram hotel, uma delas já havia embarcado mais cedo e a outra se dirigiu para o hotel assim que chegamos no aeroporto. Eu e minha amiga cambojana não queríamos pagar hotel para dormir apenas algumas horas. Então decidimos que, ao chegar  em Atenas, iríamos para o centro da cidade procurar um barzinho ou uma casa noturna e iríamos esperar amanhecer para fazer o check-in (no sábado,  havíamos reservado hostel).

Descemos do ônibus em uma praça chamada Syntagma (onde fica o Parlamento e hoje é palco das manifestações sociais contra a crise). Caminhamos por Atenas, em uma madrugada quente, com nossas mochilas nas costas, paramos em um bar interessante, lotado de jovens. (O título desse post, já diz tudo. Nunca vi tanta gente bonita, garotos e garotas com idade entre 20 e 30 anos, os mais velhos nem são tão bonitos, mas os jovens...).

O dia amanheceu em um piscar de olhos. De manhã fomos até o hostel, com sorte conseguimos fazer o check-in às 8 da manhã (normalmente só podemos fazer o check-in depois das 11 horas). Dormimos exaustas...

O passeio dedicado para o sábado foi a visita a Acrópole.

Acrópole

Acrópole

Acrópole

A Acrópole de Atenas, também chamada de "rochedo sagrado", é o mais importante sítio arqueológico da Grécia e está situado no topo de uma colina, no centro da moderna cidade de Atenas. O lugar é encantador, repleto de ruínas e rochas, com uma beleza imensurável. Caminhamos e subimos a colina (cerca de 150 metros de altura), debaixo de um sol de quase 35º graus). É impossível descrever o calor que estava fazendo, mas ao mesmo tempo a adrenalina em estar lá, em olhar para baixo e ver uma cidade linda, fazia aquele momento valer a pena!

A Acrópole de Atenas possui três templos de mármore, o Parténon, que consagrava culto à Deusa Atena, protetora da Cidade-Estado de Atenas, o Erecteu e o Templo de Niki. Todos os monumentos na Acrópole de Atenas foram construídos durante a época áurea de Péricles, conhecida como o Período Clássico (450-330 a.C). Quase todos os monumentos da Acrópole de Atenas sobreviveram, cerca de 20 séculos, a incêndios, sismos, invasões, guerras e conquistas.

Depois da visita voltamos para a cidade. Passeamos pelo centro, fizemos algumas comprinhas e a noite jantamos em um típico restaurante grego. A salada grega é muito famosa e por sinal maravilhosa (tomate, pepino, cebola, azeitona, pimentão e queijo feta).

O bairro Plaka, é um centro comercial em Atenas que abriga diversos restaurantes. Tem uma rua em que há muitos restaurantes um do lado do outro, todos muito atrativos (dava vontade de parar em todos!).

Depois do restaurante, ainda passeamos pela cidade. Estava tendo uma apresentação musical. A música, o lugar, as pessoas (e a certeza que tudo estava acabando...), não teve como não me emocionar, chorei, como se fosse um agradecimento, por tudo o que havia conhecido e vivido até aquele momento em que estive fora de casa...

As meninas francesas voltaram para o hotel. Eu, minha amiga e alguns endereços de casas noturnas em Atenas nas mãos saímos em busca de um bom lugar para dançar. O resto da noite foi só decepção!

(i) Fomos nos dois endereços que tínhamos, e para nossa surpresa (ou não) os dois lugares estavam fechados. O pior é que eram dois lugares recomendados pelo livro guia que a nossa amiga francesa havia comprado. A dúvida era, quando esse livro havia sido publicado, antes ou depois da crise?
(ii) Os gregos não dançam... Até encontramos alguns lugares bons, mas descobrimos que os gregos não dançam. Eles vão aos bares, mesmo se a música é ótima, eles apenas ficam sentados conversando.

No final de tanto andar e procurar, acabamos voltando para o lugar que havíamos ido na noite anterior.

No domingo fomos para Egina, uma ilha grega, a mais próxima de Atenas. Fizemos o check-out do hostel porque iríamos dormir na ilha! Encontramos com as outras meninas no porto Pireu e pegamos o ferry boat. O percurso é de 40 minutos.

A ilha Egina, é uma pequena ilha, não tem lindas praias, mas é bem acolhedora. Nós até procuramos pela praia,  (fiquei pensando naquelas ilhas que vemos em filme com água azul e transparente...). Não encontramos nada disso, ao contrário, depois de caminhar por quase 1 hora, com as mochilas pesadas,  encontramos duas prainhas que nem eram atraentes. Mas como fazia muito calor, acabamos nadando na praia mais perto do centro da cidade. A água estava bem quente. Dia inesquecível pelas gargalhadas e músicas que cantamos dentro do mar!!!

No final do dia, as nossas amigas francesas voltaram para Atenas, e eu e minha amiga ficamos. Fomos procurar um lugar para dormir. Até que foi fácil, negociamos e conseguimos um bom quarto para duas pessoas por apenas 30 euros!

A noite, para salvar a nossa viagem naquela ilha, descobrimos que estava tendo um evento na cidade. Essa ilha é conhecida pelo pistache, e tem um doce feito com pistache e caramelo (igual ao pé-de-moleque, mas ao invés de amendoim, ele é preparado com pistache), e naquele dia os habitantes da ilha iriam preparar o maior doce (não me lembro quantos metros), para entrar no Guinness Book. Logo, a cidade estava lotada, todo mundo queria presenciar esse recorde e claro saborear o doce, que por sinal é muito bom!

Aproveitamos a noite naquela pequena ilha rodeadas por um povo muito simpático e alegre! Ao questioná-los sobre a crise da Grécia, eles nos perguntavam "Que crise?". Claro que era uma forma de esquecer um pouco o que o país está passando sem deixar a esperança e a simpatia de lado.

Na segunda voltamos para Atenas. Fizemos o check-in no mesmo hostel que havíamos ficado no sábado.

Logo em seguida fomos para o Estádio Olímpico de Atenas.

Estádio Olímpico de Atenas
Estádio Olímpico de Atenas
O lugar é imenso e fascinante, visitamos as proximidades das piscinas olímpicas. Embora o lugar seja novo (ele foi construído em 1982, mas foi totalmente reformado e ampliado para as olimpíadas de 2004), percebi um certo descuido... Gramas não aparadas, arquibancada das piscinas estragadas e deterioradas e vazio. Alguns jovens faziam natação, mas pelo tamanho do lugar, muita gente deveria estar lá usufruindo de um ambiente voltado ao esporte, educação e saúde.

No final do dia encontramos com as meninas e fomos subir o monte Lykavittos, o objetivo era ver o pôr-do-sol lá de cima...

Esse monte tem 277 metros, os 908 degraus nos levam ao topo que é o lugar mais alto de Atenas. Durante a subida, a vista da cidade arrancava arrepios, acho que foi a vista mais bonita que já vi na minha vida, as casas vão diminuindo de tamanho a cada degrau que você sobe, mais adiante é possível ver a Acrópole e um pouquinho mais a frente é possível ver o mar. Esse passeio dever ser feito por todo mundo que vai à Atenas.

O lugar, a natureza e a vista me fizeram questionar como pode existir lugares magníficos como esse. E ainda, como alguém pode morrer sem conhecer...

A vista do pôr-do-sol ficou comprometida pela poluição... Mas, mesmo assim, ficar lá até anoitecer foi mágico!

A noite, jantar em um ótimo restaurante grego, e lembranças desse maravilhoso final de semana! Depois do jantar ainda fomos em uma praça, chamada Gazi, onde há muitos barzinhos e muita gente (mesmo sendo segunda-feira).

Dizem que lá não há muitos turistas (meia verdade). Esse lugar é conhecido como o bairro das pessoas jovens e modernas de Atenas e já foi eleito pelo NY Times a região mais cool de Atenas. No entanto, nem lá, as pessoas dançam.

Dia seguinte, voo para Paris e dois dias para preparar o meu retorno para o Brasil.

(Ah, vocês devem estar se perguntando sobre as fotos... se eu disser que eu perdi todas... Não sei o que aconteceu... Descarreguei a câmera, e o pen drive simplesmente não abre...).

Um grande beijo
Aless














domingo, 25 de setembro de 2011

Família Buscapé na Europa (Part II)

A maioria de vocês devem saber que já voltei para o Brasil, sim, já faz 3 dias que estou aqui! Mas tem algumas coisas que ainda gostaria de registrar no blog, inclusive um último post de "despedida"... Então vou terminar de escrever, mesmo não estando mais na França!

Voltando a semana em que meus pais estavam comigo...

Chegamos da Itália no sábado a noite, a viagem ocorreu super bem, memorável pela fascinação dos meus pais simplesmente por estarem lá.

No domingo, havia previsto uma visita à Giverny (Jardim de Monet), mas devido a chuva e ao mal tempo, decidimos ficar na cidade mesmo. Aproveitamos para passear, sem rumo...


Fomos à Chatelet, visitamos a Igreja Saint Eustache, essa é uma das igrejas mais grandes da França, como a Notre Dame, com decoração renascentista. Impressionante.

Igreja Saint Eustache
Igreja Saint Eustache


Caminhamos pelas ruas, em um dia tipicamente frio, a chuva caia, tinha a sensação que no fundo era como se eu estivesse chorando... pois sabia que me restava apenas alguns dias naquela cidade.

Passamos pelo Museu do Louvre, e fomos descansar nos Jardins des Tuileries, próximo as piramides do Louvre.
Jardins des Tuileries


Pegamos o metrô e fomos até La Défense (onde fica a empresa que trabalhei). Queria mostrar para os meus pais onde trabalhei, mostrar a atmosfera empresarial do lugar, os prédios e contar algumas histórias vividas por mim...
La Défense 
Na segunda-feira, visitamos a Catedral de Notre Dame, dedicada à Nossa Senhora. A igreja é magnífica, enorme e encantadora. A sua construção foi iniciada em 1163, situada à praça de Parvis, na pequena ilha chamada Ile de la Cité, rodeada pelas águas do rio Sena. O que mais chama a atenção são os vitrais: os formatos, as cores e as imagens. É impossível descrever.
Catedral de Notre Dame
Catedral de Notre Dame
No dia seguinte, eu e meus pais tínhamos dois passeios para fazer. Na manhã visitamos o aquário de Paris. Com 3.500 m2 esse espaço oferece um aquário com 10.000 espécies vindas de todos os mares e oceanos do mundo. A tranquilidade do lugar, as cores e a diversidade dos peixes nos faz refletir sobre a beleza natural que esse mundo nos oferece... 




O espaço dos tubarões conta com mais de 20 tubarões, tem também a piscina do carinho, onde podemos tocar nos peixes. Vale muito a pena a visita!

A tarde visitamos o Estádio da França. Meu pai é apaixonado por futebol. Não podia deixar de levá-lo lá. A visita guiada, que durou em torno de 1 hora, nos mostrou o campo, a arquibancada, o vestiário, a arquibancada reservada para o presidente do país e o museu do estádio, esse momento arrancou grandes suspiros do meu pai!




Ainda tivemos tempo de nos despedir da Torre Eiffel, e tomar um café no terraço de uma típica cafeteria parisiense.

A quarta foi reservada para um jantar brasileiro que ofereci aos meus amigos. Eu e minha mãe preparamos tudo: arroz temperado, feijão com linguiça, farofa, maionese, salada e aperitivos. Vieram umas 20 pessoas. Com um calor humano brasileiro, transmitimos um pouquinho da nossa cultura. 









Na quinta de manhã levei meu pai para a estação de trem, ele foi para Bélgica. Vocês não podem imaginar o medo que eu estava. 
Durante toda a semana ele me pediu para ver o preço da passagem, que ele queria ir... Eu tentei enrolar ao máximo. Mas não teve jeito. Comprei. 
Ele pegou o trem (trem bala dessa vez!) cedo e voltaria a tarde. Eu peguei um mapa de Bruxelas, mostrei para ele onde ele iria chegar, e mostrei dois lugares, que eu queria que ele fosse e tirasse uma foto para mim (a praça principal e a catedral). Porque brinquei com ele, que ele iria até lá e ficaria na estação esperando o trem de volta (porque o que ele queria mesmo era andar de trem bala!).

Escrevi meu endereço em um papel, com todos os meus dados. Se ele perdesse esse trem ele teria que se virar para voltar!

Enquanto isso eu e minha mãe aproveitamos para fazer as malas. Nossa, eu não tinha ideia de quanta coisa eu tinha... Ainda bem que eles puderam trazer 2 malas de coisas minhas!

No final do dia buscamos meu pai. Quando o trem chegou, lá veio ele, com um grande sorriso e a câmera fotográfica na mão para me mostrar que ele tinha visitado os lugares que indiquei!

Catedral de Bruxelas
Praça principal de Bruxelas

No dia seguinte eles embarcaram para o Brasil... Feliz por fazê-los feliz.

Pérolas da semana:
(i) A visita ao estádio: O guia estava contando sobre a construção do estádio, o primeiro jogo (tudo em francês) e eu traduzindo, quase que simultaneamente. De repente, meu pai sai lá do fundo, vai até o guia e começa a falar: É, na copa de 98, a França ganhou do Brasil, quero só ver em 2014, lá no Brasil!
O guia e todo mundo ficou olhando para ele, sem entender nada. Fui rapidamente lá na frente. Me desculpei a todos e repeti o que ele havia falado em francês. A gargalhada foi geral.

(ii) Meus pais só compraram 15 garrafas de vinho para trazer para o Brasil (ainda bem que apenas 1 quebrou!).

(iii) Quando paramos no café perto da Torre Eiffel, eu pedi uma cerveja e meu pai um café, não olhamos o preço. Quando ele viu a conta: café 4 euros, cerveja 9 euros. Ele soltou: A França não é para mim! - Ele ainda completou: Eu estava até pensando em dar uma gorjeta para a garçonete...(o pior é que a garçonete era brasileira).

(iV) O jantar brasileiro: a comunicação fluiu, graças aos meus amigos brasileiros que faziam a tradução entre um diálogo e outro entre meus pais e algum outro amigo que não era brasileiro!

(V) Estávamos em Port d'Orleans fazendo umas comprinhas, quando meu pai decidiu esperar em um café. Eu disse que iria pedir o café e deixaria ele lá sozinho. E ele disse que não precisava. Que ele iria sozinho. Bom, deixei ele entrar e fiquei observando do lado de fora. Depois de cinco minutos entrei. O atendente disse que não estava entendo qual café ele queria... 

(VI) Não posso dizer nada da Bélgica... A única coisa que meu pai contou é que na hora da volta, na estação de trem, ele não sabia onde embarcar. Mas mostrou a sua passagem, e a atendente, ainda sem entender, chamou alguém que falava português na estação e conseguiu dizer onde era a plataforma de embarque!

Quando lembramos desses momentos, a risada é geral!


Bom, tenho muitas coisas ainda para escrever que se passaram após a volta dos meus pais... Mas vai ficar para o próximo post.

Um grande beijo!

Aless





domingo, 11 de setembro de 2011

Família buscapé na Europa

Jamais poderia imaginar meus pais na Europa... pois nunca haviam saído do país nem viajado de avião...

Meus pais chegaram já faz uma semana, uma semana de surpresa e admiração no velho continente!

Fui buscá-los no aeroporto, com os olhos cheios de lágrimas... 9 meses sem se ver, foi a primeira vez que fiquei tanto tempo fora de casa. A noite un pic-nic no jardim da minha residência... (algo bem francês!)

No dia seguinte visita ao Castelo de Versailles... muita coisa para admirar...

Castelo de Versailles

Castelo de Versailles

Castelo de Versailles

Castelo de Versailles

Castelo de Versailles

Domingo, missa na igreja perto da cidade universitária, igreja da comunidade portuguesa, não foi difícil entender apesar de a missa ser celebrada em português de Portugal!

Durante a semana, visitamos a Sacré Coeur, com direito a café e cerveja com a Marie e Julien (queridos amigos franceses). Visitamos a igreja Madeleine, Jardim de Luxembourg, Torre Eiffel, Champs Elisée, Arco do Triunfo e passeio em Port d'Orléans.

Torre Eiffel

Sacré Coeur


Igreja Madeleine

Arco do Triunfo

Na terça a tarde viajamos para Veneza, Itália.






Posso dizer que nunca ri tanto... não sei descrever a emoção dos meus pais em estar aqui na França e ter essa oportunidade em viajar para a Itália, onde se encontram as suas raízes. Um presente único, oferecido pelo meu irmão e eu aos melhores pais do mundo!

Ouvir do meu pai o imenso orgulho que ele tem dos seus filhos, com os olhos cheios de lágrimas ainda dentro do avião, não tem preço...

Em Veneza, seguimos ao hotel com as instruções impressas na reserva, um simpático italiano nos ajudou a nos localizar (sim, os italianos são mais prestativos que os franceses!).

Chegamos, um hotel bom, ótima localização e quarto aconchegante. Saímos para jantar, não foi difícil encontrar um restaurante que oferecesse massa!

Jantamos muito bem, a massa italiana é a melhor do mundo, incomparável! E os italianos! Ahhh são muito simpáticos, o garçom nos contou que namorou uma brasileira durante 5 dias e que foi o melhor que podeira ter acontecido em sua vida (nem quero imaginar o porquê!).

No dia seguinte saímos para conhecer a cidade mais romantica da Europa. Sem dúvida o passeio nos surpreendeu... Os canais, as inúmeras pontes, as pessoas, o ambiente... só sentindo para entender!

Meu pai queria tirar foto de todas as pontes (são milhares em Veneza), imaginem!

Fomos até a ponte Rialto, construída entre 1588 e 1591 e que foi a primeira construção que cruzou o grande canal, onde fica o comércio de Veneza, lá você encontra de tudo, seguimos para a praça São Marcos, que é o principal destino turistico, construída no século IX, nessa praça está localizada a Basílica de São Marcos, o Palácio Ducal de Veneza, a Torre do Relógio de São Marcos, a Antiga Procuradoria, a Ala Napoleónica, a Nova Procuradoria e a Biblioteca Marciana. Nem preciso dizer que os prédios são maravilhosos...








O que mais nos chamou a atenção em Veneza foi o transporte, tudo é pela água, tem barco taxi, tem as gondolas onde se faz os passeios romanticos como em filmes e os barcos que são como os nossos ônibus no Brasil, nos levando de um ponto a outro.

Caminhamos o dia todo e voltamos para o hotel de barco... os olhos dos meus pais brilhavam... emoção a flor da pele...

No dia seguinte caminhamos pelas pequenas ruas: os prédios antigos, as flores nas janelas, as pontes... a simpatia dos italianos... tudo muito especial.

Na quinta pegamos o trem para Roma, uma viagem longa de 6 horas, o trem parava em muitas cidades, tentei dormir no trajeto, mas meu pai queria conversar o tempo todo me fazendo mil perguntas, perguntas que eu não tinha idéia como responder... do tipo, por que ele não via vegetação no caminho, por que uma cidade era grudada na outra por que ele não via gado, e que era por isso que a carne era tão cara na Europa, não cansava de repetir que era a melhor viagem da vida dele, que ele estava amando estar alí... ele tirou foto de todas as estações que passamos!

Ah sem contar que na estação onde pegamos o trem de Veneza a Roma ele me fez tirar foto dele com todos os trens, bom, para se ter uma idéia, tinha 14 plataformas e em cada plataforma 2 trem parado... A decepção dele foi visível ao ver que não iríamos viajar de trem bala...












Conhecemos um italiano no trem conversamos com ele durante o trajeto, meus pais entendia uma coisa quando ele queria dizer outra e vice e versa!

Em Roma, nosso amigo italiano nos acompanhou até o hotel, um ótimo hotel, com um recepcionista muito engraçado!

Saímos para jantar, pizza e macarronada de novo!

A localização não era muito boa, mas ficava em frente da mais antiga sorveteria da Itália, chupamos sorvete 2 ou 3 vezes por dia!

O passeio do dia seguinte incluía, caminhada na rua sagrada, que liga as igrejas Sant Giovani e Santa Maggiori, nessa rua o Papa faz a via sacra uma vez por ano.

Visitamos as duas igrejas, lindas com um ambiente espiritual muito forte.

Depois da visita pegamos o bus tour (um ônibus de dois andares aberto em cima e que faz a rota dos pontos turísticos). Visitamos o Coliseu, a Roma antiga, o castelo St. Angelo e terminamos na Fonte de Trevi. Não conhecia essa fonte, ela é a beleza em forma de realidade... Muitos turistas em volta jogavam suas moedas e faziam seus pedidos, eu joguei várias moedas (de euro, depois pensei, deveira ser em real!) e fiz vários pedidos!

A noite mais um jantar em um ótimo restaurante italiano! Conhecemos uma simpática família de Porto Alegre, fomos todos juntos até a sorveteria e saboreamos novamente o melhor sorvete italiano!

Dormimos exaustos, mas realizados!

No sábado, visita ao Vaticano. Meus pais são católicos praticantes, para eles o símbolo da igreja católica é o Papa e o Vaticano. Estar lá, ver e sentir era o que eles mais desejavam nessa viagem.

Vaticano




Vaticano

Vaticano


Assistimos a missa em italiano dentro do Vaticano, eu não entendi muita coisa, mas a sensação é unica!

A tarde pegamos o avião de volta para Paris, chegamos super cansados, mais extremamente felizes!

Pérolas da viagem:

(I) meu pai (mania de brasileiro) pechinchava em todos os lugares, e quando ele via que os vendedores não entendiam ele, ele pedia para eu pechinchar em inglês! (mico total).

(II) Fotos, nunca tirei tanta foto na minha vida , de todos os jeitos possíveis e de todos os lugares. O pior foi ter que esperar todos os passageiros do avião descer porque meus pais queriam tirar uma foto dentro do avião...

(III) Meus pais conversando com os estrangeiros... hahahaha, um entendia uma coisa diferente do que o outro queria dizer!

(IV) Caminhando pela cidade universitária, segundo meus pais, as árvores são diferentes, eles pegaram várias sementes para plantar no Brasil!

(V) Meus pais ja estão falando francês (Merci - obrigado, Bonjour - Bom dia, desolé - Desculpa). Eles ainda se sentem mal de não terem aprendido antes de vir!

Quando eu lembrar eu posto mais!

Essa semana será bem corrida! Visita ao estádio da França, visita ao Aquário de Paris, visita ao Quartier latin e jantar brasileiro para meus amigos aqui na cidade universitária.

Ah, sem contar que quinta meu pai vai sozinho para Bélgica, viajar de trem bala! Conto a aventura depois!

Bjusss

Aless